segunda-feira, 31 de maio de 2010

Chico foi Kardec ?

Irmãos e irmãs, que paz do divino mestre nos ilumine. Agora e sempre.

Antes de qualquer coisa, qualquer mesmo, a única pessoa que vocês me virão defendendo aqui, em se tratando de mundo espírita, será nosso Chico Xavier. Demais pessoas do mundo espírita eu não me arrisco defender. Eu arrisco, muito humildemente, em postar minha opinião (que também não é lá essas coisas). Outra coisa, peço perdão a todos, inclusive ao próprio Chico por trata-lo como ‘nosso’. Certamente que Chico foi do espiritismo. Nunca foi meu nem seu. Mas, não vou nem corrigir porque certamente incorrerei neste erro futuramente e, portanto, já me desculpo. Me desculpo com voce, irmão leitor, ao Chico e principalmente ao resto do mundo que não se enquadre na palavra ’nosso’. Para finalizar esse parágrafo e finalmente iniciar o post quero deixar bem claro que não sou médium ativo. Não ouço, não vejo, não sinto. Limito-me a freqüentar um centro espírita e ler alguns raros livros. Assim, não julguem vocês que, enquanto escrevo, estou ‘nalgum’ momento de transe espiritual ou que os amigos espirituais estão me ditando o que aqui aparece. Creio que nossos irmãos desencarnados tenham muito a fazer e não perderiam seu precioso tempo escrevendo Blogs. Obviamente que eles deixariam isso para um escritor falso e barato.

Chico Xavier, lápis e mesas giratórias.

Há quem diga que eu sou a reencarnação de meu bisavô. Provavelmente pela semelhança física, que, realmente é de se espantar. Quando minha irmã pousou em minhas mãos uma foto, amarelada pelo tempo, do Ilmo. Sr. Manoel (que foi o pai de minha saudosa avó materna) fiquei espantado. Tipo boquiaberto mesmo sabe? Não tivesse eu a idade que tenho pensaria que havia sido trocado na maternidade, o que, com todo respeito ao meu idolatrado pai (sim, meu pai é a figura que mais tento, inutilmente, seguir) seria bom porque certamente eu não haveria de ser careca. Infelizmente a calvície caminha, ainda a passos lentos mas vem, em minha direção. Eu e minhas intermináveis digressões... Após algum tempo admirando aquele sujeito bonito estampado na foto fiquei a inquirir minha mãe sobre o modo de vida dele. O que ele fazia de errado e certo. Cheguei a pensar em procurar seu nome (completo) na net.

A pouco tempo atrás, com o lançamento do livro Estudando Nosso Lar, do Baccelli (, Carlos A.) ditado pelo Dr. Inácio Ferreira, a comunidade espírita ficou chocada. O que era uma suspeita estava sendo afirmado. Chico Xavier foi mesmo a reencarnação de Allan Kardec. Eu estava no metrô de São Paulo quando lia e na hora, fechei o livro, demarcando o local onde havia parado. Não por qualquer tipo de sarcasmo. Nem porque eu acreditava piamente nisso. Simplesmente porque, quando leio algo que mereça reflexão eu PRECISO parar a leitura. E parei. E fiquei raciocinando naquilo. Alguém estava me dizendo que o nosso Chico, que gastou milhares de lápis, era o mesmo espírito do fundador da doutrina, o cara das mesas giratórias.

Gastei cerca de umas três estações do metrô pensando nisso. Minha conclusão? Se você quer mesmo saber, cheguei a conclusão de que a obra do Chico é de fundamental importância para o espiritismo, tanto quanto as obras de Kardec. Eu acredito sim que as obras do Chico são uma continuidade às obras de base do espiritismo. Acredito piamente que as obras de Emmanuel, André Luiz (já falei que sou fã de André Luiz?), Humberto de Campos e tantos outros vieram para complementar a doutrina, tamanho é o ensinamento que elas nos passam. Creio que essas obras devam ser estudadas nas casas espíritas. Estudadas mesmo. A fundo e em conjunto. Estudadas tanto quanto as obras de Kardec.

Entretanto, irmão leitor, eu pergunto, salvo as obras e seus estudos, o que de realmente positivo, assistencial ou educacional nos traria saber se Kardec foi Chico? Creio que, salvo ao(s) próprio(s) espírito(s) em questão, que poderia avaliar seu grau de evolução ou se as metas missionárias foram cumpridas, a nós, reles “mortais” em aprendizado mais ínfimo, nada traria.

Sendo assim, pensei, vou cuidar da minha vida, do meu espírito, e abrindo o livro decidi nunca mais pesquisar a respeito do Ilmo Sr. Manoel.

Que a divina luz possa ser refletida em nossas corações, agora e sempre !

Alt

CITAÇÕES DESTE POST:
Para Ler



- Estudando Nosso Lar
Carlos A. Baccelli e Inácio Ferreira
LEEP (Livraria Espírita Edições Pedro e Paulo)
350 páginas



Nenhum comentário: